NRF 2023: o protagonismo da tecnologia
O encontro promovido anualmente pela entidade norte-americana National Retail Federation – NRF é o maior evento internacional do varejo. Esse encontro reúne especialistas e dezenas de milhares de participantes vindos dos mais variados países, com o objetivo de detectar tendências, lançar novas ideias e promover debates e insights capazes de moldar o futuro do varejo no mundo.
A mais recente edição do evento, realizada em Nova York entre os dias 15 e 17 de janeiro de 2023, dedicou bastante espaço para falar de pessoas (colaboradores e clientes) e tecnologia. Porém, ao contrário de edições anteriores, bastante focadas em debater temas de aplicabilidade mais incipiente como o metaverso, neste ano a NRF trouxe a tecnologia sob um enfoque muito mais pragmático.
Já ficou claro que o metaverso e o metacommerce seguem com grande potencial de atração e engajamento do público, principalmente o público mais jovem. São novidades com grande campo de aplicações que seguem em aperfeiçoamento e devem evoluir muito nos próximos anos, rendendo bons frutos para o varejo.
Mas, neste momento, o mundo está passando por grandes desafios tanto políticos quanto econômicos. E as empresas precisam lidar com um cenário que inclui os reflexos de uma guerra, como alta nos preços de energia e combustíveis e escassez de matérias primas; elevadas taxas de juros em todo o mundo; possibilidade de uma nova onda pandêmica; queda na confiança de empresários e consumidores; entre outros aspectos que tornam a atividade empresarial mais arriscada e pouco propensa a grandes investimentos em inovações disruptivas.
Aposta na tecnologia no evento da NRF
A prioridade agora é apostar no uso da tecnologia para aumentar as probabilidades de sucesso presente e a sobrevivência do negócio no futuro. Isso significa buscar soluções tecnológicas de alto impacto na produtividade e na rentabilidade das empresas, bem como na retenção de clientes e engajamento de colaboradores.
Assim, sem menosprezar as possibilidades presentes e futuras de tecnologias altamente inovadoras, as soluções voltadas ao dia a dia tiveram lugar de destaque nos debates do evento da NRF. Afinal, são soluções que buscam tornar a empresa mais eficiente e competitiva.
Vale a pena lançar um olhar mais demorado sobre esses dois temas – fator humano e fator tecnológico –, bem como as suas interações.
Tudo pelo consumidor
O evento da NRF destacou a importância de se criar e preservar uma cultura organizacional voltada a compreender os desejos e expectativas de um consumidor cada vez mais empoderado, digital e em constante mudança. A ideia é aperfeiçoar aspectos como inovação, personalização do atendimento e proximidade com a marca. Esse destaque apenas reforçou uma tendência já apresentada nos anos anteriores.
Vale destacar que o acompanhamento cuidadoso e permanente das preferências do consumidor e as eventuais mudanças ocorridas nessas preferências dependem fundamentalmente do emprego de inteligência de dados. Dessa forma, deve ser feito com o uso de ferramentas que consigam captar em tempo real o comportamento do consumidor no ponto de venda. E que em última análise possam oferecer alguma previsibilidade para o comportamento de compra futuro.
Dessa forma, é possível em certa medida antecipar-se às novas tendências e demandas. Isso torna a tecnologia cada vez mais essencial para a melhoria da experiência de consumo. A medição pode ser realizada diretamente nos pontos de venda. Mas também é possível fazer o acompanhamento por meio da coleta e análise das informações produzidas pelos fornecedores que os abastecem.
Outras possibilidades para o emprego de novas tecnologias voltadas ao consumidor são:
- Opção de realizar compras e ser atendido em múltiplos canais e em múltiplas plataformas
- Acesso a novas formas de pagamento
- Utilização de chips com identificação por radiofrequência (RFID), que facilitam o controle e rastreamento de itens, lojas automatizadas.
O digital como base de toda a operação
Softwares utilizados isoladamente em operações pontuais podem ser úteis, mas estão longe de satisfazer as atuais necessidades das empresas. Elas precisam urgentemente concluir de uma vez por todas a sua transformação digital. Isso significa automatizar e integrar o maior número possível de programas e processos. E não apenas dentro da organização, mas também ao longo da cadeia produtiva, envolvendo clientes e fornecedores.
Assim, as empresas precisam não apenas estar digitalizadas nas áreas em que os concorrentes já estão digitalizados — com os softwares de uso comum no mercado. O que se busca é implementar soluções mais completas e sofisticadas para alcançar resultados realmente diferenciados.
Hoje, empresas que pretendem garantir sua sobrevivência no mercado nos próximos anos precisam de um pacote tecnológico mínimo. Em primeiro lugar, ferramentas para guiar tomadas de decisões em nível gerencial são absolutamente fundamentais. Depois, sistemas robustos de coleta e cruzamento de dados apoiados em plataformas de data quality confiáveis, entre outras ferramentas.
Em outras palavras, não basta implementar um bom CRM ou ERP, não basta instalar um e-commerce, não basta ter uma solução mobile para a força de vendas ou ainda fazer a gestão inteligente da frota, por exemplo. É preciso ter tudo isso, sim, mas é preciso também ir além e garantir que os melhores recursos tecnológicos estejam em uso na empresa. E, mais do que isso, trabalhem de forma coordenada, criando um ambiente que fomente os insights necessários a uma operação de excelência. O que nos leva ao próximo tópico.
Sistemas integrados
Embora a integração de sistemas não tenha sido um tema abordado especificamente durante o evento da NRF, fica claro que esta é uma necessidade quando se pensa na otimização de recursos.
Com o aumento do volume e da complexidade dos sistemas utilizados e dos dados gerados pelas empresas, torna-se impositiva a capacidade de integrar esses sistemas de forma a simplificar seu uso, garantir a integridade e a consistência das informações e a agilidade na entrega de soluções que direcionam a tomada de decisões, tanto no nível estratégico quanto no nível operacional.
Sejam softwares voltados a atendimento de clientes, programas de fidelização, controle de estoques, reposição, acompanhamento de vendas, gestão de centros de distribuição, otimização de transporte/distribuição, faturamento, finanças, controle de qualidade ou outros, é essencial que eles, embora implementados de maneira independente, possam ‘conversar’ entre si com a maior fluidez possível, sem gargalos ou perda de dados.
A integração de sistemas também permite maior visibilidade dos resultados, necessidades e dificuldades de cada área. Isso proporciona melhor interação entre colegas de trabalho de departamentos diferentes, tornando as equipes mais próximas e mais colaborativas.
Extraindo da tecnologia os melhores resultados
Como frisado no evento da NRF, o retorno esperado de um upgrade tecnológico é sempre a melhoria sensível na capacidade de entregar resultados. Essa expectativa se concretiza quando se soma um bom produto a um bom parceiro fornecedor de tecnologia. E é importante que esse parceiro conheça a fundo a operação dos clientes para poder oferecer soluções realmente alinhadas com a realidade da empresa.
No atendimento à indústria, ao atacadista distribuidor e ao varejo, voltados à comercialização de bens de consumo de alto giro, a compreensão das expectativas e das dores do cliente, aliada à qualificação técnica e à vivência dentro da cadeia de abastecimento são fundamentais para o desenvolvimento de produtos que tragam agilidade e qualidade à operação.
A Mtrix desenvolveu, ao longo de seus mais de 12 anos de atividade, soluções para a cadeia de abastecimento:
- Monitoramento da evolução dos estoques
- Acompanhamento de vendas e recompras
- Gerenciamento de combos de produtos
- Otimização da produtividade da área de vendas
- Visibilidade e compartilhamento de informações relevantes ao longo da cadeia de distribuição
- Análise da performance nos PDVs, entre muitas outras funcionalidades.
Hoje a Mtrix oferece suas soluções a mais de 70 indústrias e 1.500 distribuidores e atacadistas a partir de uma robusta plataforma de data quality, o MIND. Nossa plataforma monitora e analisa diariamente o conteúdo das informações relativas às compras realizadas por mais de 1 Milhão de PDVs em todo o país, com alta confiabilidade e consistência.
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