Como a visibilidade ao longo da cadeia beneficia indústria, varejo e distribuidor
Ter ampla visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento é algo vital e estratégico tanto para a indústria quanto para os agentes de distribuição que fazem a ponte entre a indústria e o varejo. Em especial o pequeno varejo (ou varejo de vizinhança), responsável por dar capilaridade ao abastecimento das famílias em todos os cantos do país, em parceria com o atacado distribuidor.
Esse varejo é um dos principais canais de compras de reposição de itens de primeira necessidade como alimentos, bebidas e produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica. Normalmente é abastecido por distribuidores e atacadistas, uma vez que não alcançam volume de compras suficiente para adquirir produtos diretamente da indústria.
CONCORRÊNCIA ENTRE VAREJISTAS
Nesse segmento, os tradicionais mercadinhos, geralmente empresas familiares com gestão pouco estruturada, já vêm há alguns sofrendo a concorrência de lojas de pequena metragem pertencentes a grandes redes varejistas, que perceberam o potencial desse formato e vêm aumentando sua presença. Isso ocorre em especial nos bairros das grandes cidades, que não têm espaço físico para comportar novas lojas grandes.
Ao contrário do varejo independente, as pequenas lojas que pertencem às redes conseguem abastecer-se diretamente da indústria, pois no conjunto representam um alto volume de compras. E isso pode garantir alguma vantagem em termos de preços.
Mas enquanto essas lojas são, muitas vezes, franquias, o pequeno varejo independente conta com a presença e participação próxima dos donos do negócio, o que torna o atendimento mais acolhedor e personalizado, e a maior proximidade com o consumidor local ajuda a compreender melhor os hábitos de compra e a definir o mix de produtos com maior precisão.
Do ponto de vista da indústria, os dois tipos de varejo de bairro são importantes. Contudo, seja pela concorrência direta das redes, seja pela dificuldade de realizar investimentos significativos em modernização e tecnologia, seja em decorrência de perdas financeiras durante a pandemia da Covid-19, o fato é que, a despeito de sua relevância econômica, o pequeno varejo independente é o elo mais frágil da cadeia de suprimentos e precisa de todo o apoio da indústria e dos agentes de distribuição para continuar atuando.
APOIAR O PEQUENO VAREJO GARANTE EFICIÊNCIA E CAPILARIDADE
O apoio da indústria e dos distribuidores, tão essencial para o varejo de vizinhança, pode incluir treinamentos, consultoria, materiais de merchandising, promoções e, principalmente, parceria na transformação digital do canal, com implementação de soluções tecnológicas que podem ir de sistemas para gestão de estoque à criação de um e-commerce – ou adesão a um marketplace.
Essas ações, que podem ajudar a manter o pequeno varejo vivo e saudável, precisam fazer parte de um planejamento estratégico bem elaborado que leve em conta o fato de que a cadeia de abastecimento só cumpre o seu papel se o varejo, na ponta, puder funcionar plenamente.
Para tanto, é essencial que indústria tenha uma ampla visibilidade de tudo que acontece no varejo, por intermédio das informações das vendas realizadas pelo distribuidor.
Visibilidade ao longo da cadeia é fundamental
Contudo, a indústria hoje não tem uma visibilidade ao longo da cadeia, mas sim uma visão apenas até certo ponto da cadeia. Ou seja, ponto a partir do qual as informações começam a ficar imprecisas e os dados não fluem com a rapidez desejada.
Uma vez que é o consumo na ponta que dita o ritmo de toda a cadeia, é necessário que as informações coletadas pelo varejo em relação aos movimentos do consumidor cheguem rapidamente até a indústria. Assim, ela pode ajustar suas ações de modo a gerir as oportunidades e contornar eventuais riscos.
Por outro lado, as informações da indústria também precisam chegar sem ruídos até o distribuidor — e, por intermédio do distribuidor, até o varejo.
A indústria elabora seu planejamento e cria estratégias que envolvem principalmente as áreas de trade, logística, vendas e marketing. Então, há todo um esforço para que as orientações da indústria cheguem, pelas mãos da força de vendas, até o varejista, que deve alinhar-se à estratégia para alcançar os resultados esperados.
Por isso, a visibilidade ao longo da cadeia não é apenas desejável: é absolutamente essencial para garantir a qualidade dos dados e a acurácia na tomada de decisões.
O DISTRIBUIDOR COMO GRANDE PARCEIRO
Quando uma indústria atua através do canal indireto, o distribuidor é um parceiro essencial no planejamento e no fornecimento de informações.
Deve-se atentar para o fato de que entre a gestão da indústria e a área de vendas do distribuidor muitas vezes existe um hiato de informação. Esse gap prejudica o fluxo de distribuição, afeta o cumprimento de prazos, a negociação de preços e a adequação dos estoques no distribuidor e no varejista.
Ou seja, a falta de alinhamento entre o planejamento e a execução prejudica toda a estratégia desenvolvida.
Então é preciso olhar além e aproveitar as possibilidades oferecidas pelo ambiente digital, onde tudo – o que foi vendido, quando, quanto, para quem e onde – fica registrado e pode ser rastreado, medido e analisado. A transformação digital, que já é uma realidade na maior parte das empresas, permite o cruzamento desses dados capazes de subsidiar decisões mais eficientes e inteligentes. Mas, para isso, não se deve temer o compartilhamento de informações.
Podemos afirmar que as ações mais efetivas para impulsionar a visibilidade ao longo da cadeia são as colaborativas. Isto é, aquelas que envolvem e beneficiam tanto a indústria quanto os agentes de distribuição e os varejos, dando transparência a cada etapa do processo.
Visibilidade ao longo da cadeia: quais os benefícios?
A visibilidade das transações dentro da cadeia traz benefícios como:
- Maior eficiência operacional e de vendas
- Planejamento mais preciso, com redução de riscos
- Redução de custos
- Padronização de dados
- Automatização e simplificação de processos
- Abordagem de venda mais acurada
- Gestão eficiente do estoque
- Redução de perdas
- Transporte, armazenagem e distribuição mais eficientes
- Fidelização do varejo, através de consultoria e compartilhamento de soluções inteligentes
- Melhora no fluxo de comunicação
- Maior agilidade na tomada de decisão
- Aumento da produtividade
- Melhora na preditividade
- Mais possibilidades de inovação
- Melhor atendimento ao varejista
- Maior satisfação do cliente final
BENEFÍCIOS DE UMA CULTURA DE COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES
Como vimos, a visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento é o primeiro passo para a elaboração de estratégias certeiras e ações bem pensadas. Conhecer o fluxo dos dados em cada ponto da cadeia é um diferencial importante que vai embasar medidas estrategicamente acertadas e relevantes.
E para que todos os elos da cadeia de abastecimento tenham a visibilidade necessária, é preciso que todos assumam uma postura colaborativa e compartilhem suas informações transacionais diariamente.
É preciso lembrar, contudo, que a colaboração implica o ajuste de práticas e estratégias, de modo a tornar todo o processo mais eficiente. O compartilhamento de informações garante que todos os elos da cadeia tenham uma mesma base de conhecimento capaz de subsidiar decisões alinhadas com os objetivos traçados de comum acordo pelos parceiros de negócios.
Aumento da vantagem competitiva
A implementação de ferramentas de Business Intelligence e o compartilhamento de informações se traduzem em sensível vantagem competitiva. Assim, a adoção dessas soluções pela indústria repercute ao longo de toda a cadeia, beneficiando distribuidores e varejistas – em especial, o pequeno varejo, canal estratégico para o segmento mercearil.
Esse papel indutor da indústria é especialmente relevante quando lembramos que o pequeno varejo, embora hoje mais digitalizado do que no período pré-pandemia, ainda faz uso de poucas ferramentas de gestão de dados. Essas características representam um grande desafio para a integração do varejo no fluxo de dados.
É por isso que, no atual estágio, o compartilhamento de informações entre a indústria e os distribuidores é tão importante para o abastecimento preciso do varejo. Além disso, é necessário compartilhar informações e insights com distribuidores/atacadistas e com o pequeno varejista. Também é essencial fazê-lo compreender quanto ele se beneficia no processo, seja sob a forma de auxílio na gestão do estoque, fornecimento de materiais promocionais ou outras ações.
Aumento da visibilidade ao longo da cadeia
Mas as soluções de tecnologia precisam ser adotadas de forma criteriosa. Afinal, de nada adianta acumular dados que ou não são suficientemente confiáveis ou não conversam entre si e entre os elos da cadeia.
É necessário buscar soluções inteligentes que conectem indústria, distribuidor e pequeno varejo e deem visibilidade tanto das vendas feitas offline quanto das feitas via e-commerce. Desse modo, informações fluem de maneira ágil e transparente e garantem a visibilidade ao longo da cadeia, condensando dados importantes em um só local.
Aumento da confiabilidade dos dados
É também crucial que os dados transacionados sejam confiáveis, pois quando se lida com dados massivos com unidades de medidas diferentes, critérios de precificação diferentes, nomenclaturas diferentes de um mesmo produto, é muito comum um nível alto de inconsistências.
Vale reforçar que não se trata aqui de compartilhar dados estratégicos e sigilosos do negócio. Na verdade, estamos falando do conhecimento relevante para os demais parceiros de negócios, gerado a partir desses dados de vendas e estoque, que pode ser compartilhado em benefício de toda a cadeia produtiva.
MAIS INTELIGÊNCIA DE DADOS, MAIS PRODUTIVIDADE
Na relação indústria-distribuidor, alguns ruídos costumavam acontecer por conta de uma cultura antiga e ultrapassada que previa o fornecimento de informações pelo distribuidor sem a devida contrapartida.
Felizmente, essa mentalidade está mudando.
Dia após dia, cresce o número de empresas que compreendem o quanto o compartilhamento é positivo. Assim, as informações solicitadas pela indústria, elaboradas a partir dos próprios dados de vendas de seus parceiros, geram importantes insights para que todas as partes se beneficiem e atinjam os melhores resultados.
Vemos, portanto, como o aumento da visibilidade ao longo da cadeia não beneficia apenas o distribuidor. Mas sim toda a indústria e o próprio varejo, que agora conta com dados mais confiáveis e atualizados para a tomada de decisão mais precisa.
Ter ampla visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento é algo vital e estratégico tanto para a indústria quanto para os agentes de distribuição que fazem a ponte entre a indústria e o varejo. Em especial o pequeno varejo (ou varejo de vizinhança), responsável por dar capilaridade ao abastecimento das famílias em todos os cantos do país, em parceria com o atacado distribuidor.
Esse varejo é um dos principais canais de compras de reposição de itens de primeira necessidade como alimentos, bebidas e produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica. Normalmente é abastecido por distribuidores e atacadistas, uma vez que não alcançam volume de compras suficiente para adquirir produtos diretamente da indústria.
CONCORRÊNCIA ENTRE VAREJISTAS
Nesse segmento, os tradicionais mercadinhos, geralmente empresas familiares com gestão pouco estruturada, já vêm há alguns sofrendo a concorrência de lojas de pequena metragem pertencentes a grandes redes varejistas, que perceberam o potencial desse formato e vêm aumentando sua presença. Isso ocorre em especial nos bairros das grandes cidades, que não têm espaço físico para comportar novas lojas grandes.
Ao contrário do varejo independente, as pequenas lojas que pertencem às redes conseguem abastecer-se diretamente da indústria, pois no conjunto representam um alto volume de compras. E isso pode garantir alguma vantagem em termos de preços.
Mas enquanto essas lojas são, muitas vezes, franquias, o pequeno varejo independente conta com a presença e participação próxima dos donos do negócio, o que torna o atendimento mais acolhedor e personalizado, e a maior proximidade com o consumidor local ajuda a compreender melhor os hábitos de compra e a definir o mix de produtos com maior precisão.
Do ponto de vista da indústria, os dois tipos de varejo de bairro são importantes. Contudo, seja pela concorrência direta das redes, seja pela dificuldade de realizar investimentos significativos em modernização e tecnologia, seja em decorrência de perdas financeiras durante a pandemia da Covid-19, o fato é que, a despeito de sua relevância econômica, o pequeno varejo independente é o elo mais frágil da cadeia de suprimentos e precisa de todo o apoio da indústria e dos agentes de distribuição para continuar atuando.
APOIAR O PEQUENO VAREJO GARANTE EFICIÊNCIA E CAPILARIDADE
O apoio da indústria e dos distribuidores, tão essencial para o varejo de vizinhança, pode incluir treinamentos, consultoria, materiais de merchandising, promoções e, principalmente, parceria na transformação digital do canal, com implementação de soluções tecnológicas que podem ir de sistemas para gestão de estoque à criação de um e-commerce – ou adesão a um marketplace.
Essas ações, que podem ajudar a manter o pequeno varejo vivo e saudável, precisam fazer parte de um planejamento estratégico bem elaborado que leve em conta o fato de que a cadeia de abastecimento só cumpre o seu papel se o varejo, na ponta, puder funcionar plenamente.
Para tanto, é essencial que indústria tenha uma ampla visibilidade de tudo que acontece no varejo, por intermédio das informações das vendas realizadas pelo distribuidor.
Visibilidade ao longo da cadeia é fundamental
Contudo, a indústria hoje não tem uma visibilidade ao longo da cadeia, mas sim uma visão apenas até certo ponto da cadeia. Ou seja, ponto a partir do qual as informações começam a ficar imprecisas e os dados não fluem com a rapidez desejada.
Uma vez que é o consumo na ponta que dita o ritmo de toda a cadeia, é necessário que as informações coletadas pelo varejo em relação aos movimentos do consumidor cheguem rapidamente até a indústria. Assim, ela pode ajustar suas ações de modo a gerir as oportunidades e contornar eventuais riscos.
Por outro lado, as informações da indústria também precisam chegar sem ruídos até o distribuidor — e, por intermédio do distribuidor, até o varejo.
A indústria elabora seu planejamento e cria estratégias que envolvem principalmente as áreas de trade, logística, vendas e marketing. Então, há todo um esforço para que as orientações da indústria cheguem, pelas mãos da força de vendas, até o varejista, que deve alinhar-se à estratégia para alcançar os resultados esperados.
Por isso, a visibilidade ao longo da cadeia não é apenas desejável: é absolutamente essencial para garantir a qualidade dos dados e a acurácia na tomada de decisões.
O DISTRIBUIDOR COMO GRANDE PARCEIRO
Quando uma indústria atua através do canal indireto, o distribuidor é um parceiro essencial no planejamento e no fornecimento de informações.
Deve-se atentar para o fato de que entre a gestão da indústria e a área de vendas do distribuidor muitas vezes existe um hiato de informação. Esse gap prejudica o fluxo de distribuição, afeta o cumprimento de prazos, a negociação de preços e a adequação dos estoques no distribuidor e no varejista.
Ou seja, a falta de alinhamento entre o planejamento e a execução prejudica toda a estratégia desenvolvida.
Então é preciso olhar além e aproveitar as possibilidades oferecidas pelo ambiente digital, onde tudo – o que foi vendido, quando, quanto, para quem e onde – fica registrado e pode ser rastreado, medido e analisado. A transformação digital, que já é uma realidade na maior parte das empresas, permite o cruzamento desses dados capazes de subsidiar decisões mais eficientes e inteligentes. Mas, para isso, não se deve temer o compartilhamento de informações.
Podemos afirmar que as ações mais efetivas para impulsionar a visibilidade ao longo da cadeia são as colaborativas. Isto é, aquelas que envolvem e beneficiam tanto a indústria quanto os agentes de distribuição e os varejos, dando transparência a cada etapa do processo.
Visibilidade ao longo da cadeia: quais os benefícios?
A visibilidade das transações dentro da cadeia traz benefícios como:
- Maior eficiência operacional e de vendas
- Planejamento mais preciso, com redução de riscos
- Redução de custos
- Padronização de dados
- Automatização e simplificação de processos
- Abordagem de venda mais acurada
- Gestão eficiente do estoque
- Redução de perdas
- Transporte, armazenagem e distribuição mais eficientes
- Fidelização do varejo, através de consultoria e compartilhamento de soluções inteligentes
- Melhora no fluxo de comunicação
- Maior agilidade na tomada de decisão
- Aumento da produtividade
- Melhora na preditividade
- Mais possibilidades de inovação
- Melhor atendimento ao varejista
- Maior satisfação do cliente final
BENEFÍCIOS DE UMA CULTURA DE COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES
Como vimos, a visibilidade ao longo da cadeia de abastecimento é o primeiro passo para a elaboração de estratégias certeiras e ações bem pensadas. Conhecer o fluxo dos dados em cada ponto da cadeia é um diferencial importante que vai embasar medidas estrategicamente acertadas e relevantes.
E para que todos os elos da cadeia de abastecimento tenham a visibilidade necessária, é preciso que todos assumam uma postura colaborativa e compartilhem suas informações transacionais diariamente.
É preciso lembrar, contudo, que a colaboração implica o ajuste de práticas e estratégias, de modo a tornar todo o processo mais eficiente. O compartilhamento de informações garante que todos os elos da cadeia tenham uma mesma base de conhecimento capaz de subsidiar decisões alinhadas com os objetivos traçados de comum acordo pelos parceiros de negócios.
Aumento da vantagem competitiva
A implementação de ferramentas de Business Intelligence e o compartilhamento de informações se traduzem em sensível vantagem competitiva. Assim, a adoção dessas soluções pela indústria repercute ao longo de toda a cadeia, beneficiando distribuidores e varejistas – em especial, o pequeno varejo, canal estratégico para o segmento mercearil.
Esse papel indutor da indústria é especialmente relevante quando lembramos que o pequeno varejo, embora hoje mais digitalizado do que no período pré-pandemia, ainda faz uso de poucas ferramentas de gestão de dados. Essas características representam um grande desafio para a integração do varejo no fluxo de dados.
É por isso que, no atual estágio, o compartilhamento de informações entre a indústria e os distribuidores é tão importante para o abastecimento preciso do varejo. Além disso, é necessário compartilhar informações e insights com distribuidores/atacadistas e com o pequeno varejista. Também é essencial fazê-lo compreender quanto ele se beneficia no processo, seja sob a forma de auxílio na gestão do estoque, fornecimento de materiais promocionais ou outras ações.
Aumento da visibilidade ao longo da cadeia
Mas as soluções de tecnologia precisam ser adotadas de forma criteriosa. Afinal, de nada adianta acumular dados que ou não são suficientemente confiáveis ou não conversam entre si e entre os elos da cadeia.
É necessário buscar soluções inteligentes que conectem indústria, distribuidor e pequeno varejo e deem visibilidade tanto das vendas feitas offline quanto das feitas via e-commerce. Desse modo, informações fluem de maneira ágil e transparente e garantem a visibilidade ao longo da cadeia, condensando dados importantes em um só local.
Aumento da confiabilidade dos dados
É também crucial que os dados transacionados sejam confiáveis, pois quando se lida com dados massivos com unidades de medidas diferentes, critérios de precificação diferentes, nomenclaturas diferentes de um mesmo produto, é muito comum um nível alto de inconsistências.
Vale reforçar que não se trata aqui de compartilhar dados estratégicos e sigilosos do negócio. Na verdade, estamos falando do conhecimento relevante para os demais parceiros de negócios, gerado a partir desses dados de vendas e estoque, que pode ser compartilhado em benefício de toda a cadeia produtiva.
MAIS INTELIGÊNCIA DE DADOS, MAIS PRODUTIVIDADE
Na relação indústria-distribuidor, alguns ruídos costumavam acontecer por conta de uma cultura antiga e ultrapassada que previa o fornecimento de informações pelo distribuidor sem a devida contrapartida.
Felizmente, essa mentalidade está mudando.
Dia após dia, cresce o número de empresas que compreendem quanto o compartilhamento é positivo. Assim, as informações solicitadas pela indústria, elaboradas a partir dos próprios dados de vendas de seus parceiros, geram importantes insights para que todas as partes se beneficiem e atinjam os melhores resultados.
Vemos, portanto, como o aumento da visibilidade ao longo da cadeia não beneficia apenas o distribuidor. Mas sim toda a indústria e o próprio varejo, que agora conta com dados mais confiáveis e atualizados para a tomada de decisão mais precisa.